O Instituto Português do Sangue acionou o alerta amarelo após as colheitas de sangue terem reduzido em 27% nas primeiras semanas de março. Em declarações à Renascença, Maria Antónia Escoval, presidente do instituto, apela à doação com hora marcada.
"Apelo aos doadores de sangue, que através dos números dados pelo IPST, agendem com hora marcada a sua dádiva de sangue. Venham ter connosco nos centros de sangue transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra, também todos os serviços de sangue localizados fora dos sítios em que existem doentes e que continuam a receber doações, como todos os grandes hospitais do país: São João, Santo António, Universitário de Coimbra, Santa Maria, Lisboa Central, Faro, Évora, Beja. Por favor, dirijam-se e façam o vosso contributo", pede.
A presidente do Instituto Português do Sangue garante a segurança das doações e é dada prioridade às colheitas com hora marcada.
No local não podem estar mais de dez dadores, que têm de cumprir a distância de segurança. Maria Antónia Escoval admite que não existe um teste de rastreio fiável do sangue para despiste de eventuais dadores portadores de Covid-19.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 245 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10 mil morreram.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou na quinta-feira o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para quatro.