A greve dos trabalhadores da CP levou à supressão, até às 8h00, de 65 ligações de um total de 254 previstas.
No serviço regional, a CP suprimiu 26 composições de 66 programadas.
Nos urbanos de Lisboa foram suprimidos 28 comboios de 115 previstas e no Porto não se realizaram seis comboios de 53 programados.
Já nos comboios de longo curso, realizaram-se 11, das 12 ligações previstas.
A paralisação, convocada por vários sindicatos, contesta o “impasse” nas negociações salariais com a administração da Infraestruturas de Portugal.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão “aumentos salariais efetivos”, a “valorização da carreira da tração” e a “melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor”.
Os trabalhadores reclamam ainda uma “humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede”, um “efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes” e o “reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo”.
Até final do mês, “na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00h00 e as 5h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”.
Até 30 de abril, na IP, “os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00h00 e as 5h00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”.