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No último ano e meio, foram apreendidos nas prisões portuguesas quase três mil telemóveis. Só até 24 de maio, foram apanhados 1.056 aparelhos.
Os números estão na edição desta segunda-feira o “Correio da Manhã”, que cita dados da Direção-Geral dos Serviços Prisionais.
Os arremessos para o interior das cadeias continuam a ser a principal forma de fazer chegar os aparelhos aos detidos, mas também é frequente os telemóveis serem transportados pelos próprios reclusos ou por funcionários (sobretudo os que trabalham nas cozinhas).
A maioria dos aparelhos apreendidos são mini telemóveis, do tamanho de um isqueiro.
Para travar o uso deste tipo de telefones, o Sindicato Nacional da Guarda Prisional pede mais inibidores de sinal nas prisões nacionais.
Entretanto, os presos já foram avisados que podem ver as penas agravadas, caso sejam novamente apanhados a infringir as regras.
Em abril, com vista a combater a utilização ilegal de telemóveis dentro das prisões, a ministra da Justiça anunciou que o Governo está a negociar a instalação de 150 cabines telefónicas dentro dos estabelecimentos prisionais.
A utilização de telemóveis é má e "não pode acontecer", afirmou Francisca Van Dunem.