O primeiro-ministro, António Costa, apela a um entendimento de última hora que permita a desconvocação a greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias.
António Costa espera que a reunião de segunda-feira, entre o Governo e o Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas, resulte no levantamento da paralisação marcada para 12 de agosto, por tempo indeterminado
“Gostaria muito e acho que seria mais saudável que as partes se pudessem entender na próxima segunda-feira e poupar ao país os problemas que inevitavelmente qualquer greve iria causar”, declarou o primeiro-ministro no final de uma reunião com o Presidente da República, que decorreu em Loulé.
António Costa apela ao bom senso e considera que esta é uma “luta que o país não percebe” e que poderá gerar revolta.
“Espero que o bom senso prevaleça e que ninguém prossiga uma luta que o país não percebe e que, pelo contrário, geraria uma posição de revolta muito forte contra quem adotasse essas formas de luta.”
O primeiro-ministro afirma que, se patrões e motoristas não se entenderem, o Governo “irá até ao limite daquilo que a lei e a Constituição permite para garantir a normalidade e o funcionamento do país”.
“As medidas que vamos adotar permitirão mitigar, mas não resolver todos os problemas”, adverte António Costa.