Os médicos católicos contestam a lei da inseminação pós-morte, promulgada esta sexta-feira por Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República entendeu que as alterações introduzidas no diploma respondem às objeções sobre a constitucionalidade da lei, mas essa não é a leitura da Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP).
"Falamos sempre nos nossos direitos enquanto pais e mães, mas esquecemo-nos sempre dos direitos da terceira pessoa que está envolvida, que é o futuro bebé", adverte o médico João Paulo Malta, da direção nacional da AMCP, em declarações à Renascença.
"A natureza, infelizmente, por vezes, condena alguns de nós a não ter um pai, porque fomos gerados e o nosso pai ou a nossa mãe acabam por morrer cedo demais. Mas está no nosso controlo impedir que uma pessoa, à partida, seja privado do convívio com o seu pai. A Associação dos Médicos Católicos não está de acordo com esta interpretação" acrescenta.
A nova versão do diploma sobre a inseminação pós-morte chegou ao Palácio de Belém na passada quinta-feira e, segundo a apreciação que fez, Marcelo Rebelo de Sousa identificou “alterações que pareciam justas”.
"A natureza, infelizmente, por vezes, condena alguns de nós a não ter um pai, porque fomos gerados e o nosso pai ou a nossa mãe acabam por morrer cedo demais. Mas está no nosso controlo impedir que uma pessoa, à partida, seja privado do convívio com o seu pai. A Associação dos Médicos Católicos não está de acordo com esta interpretação" acrescenta.
A nova versão do diploma sobre a inseminação pós-morte chegou ao Palácio de Belém na passada quinta-feira e, segundo a apreciação que fez, Marcelo Rebelo de Sousa identificou “alterações que pareciam justas”.