Mais 103 pessoas morreram e duas mil foram infetadas com o novo coronavírus na província de Hubei, na China, nas últimas 24 horas. O número, avançado esta segunda-feira à noite pelas autoridades de saúde locais, significa que foi ultrapassada a barreira das mil vítimas mortais.
Hubei, a província onde o surto teve início em dezembro, tem agora um total de 974 mortes e quase 32 mil casos confirmados.
A taxa de mortalidade entre as pessoas que contraíram o novo coronavírus, para o qual ainda não há vacina, é de 3,07% em Hubei.
As autoridades de saúde locais estão a investigar outros 16 mil casos suspeitos da doença.
Com esta atualização, sobe para 1013 o número total de mortos provocado pelo novo coronavírus, 1011 na China continental, um em Hong Kong e uma vítima mortal nas Filipinas.
Na China continental há, agora, mais de 42 mil casos confirmados da doença. No resto do mundo, existem pelo menos 135 pessoas infetadas com o novo coronavírus.
O Presidente da China, Xi Jinping, visitou esta segunda-feira, pela primeira vez desde o princípio do surto do novo coronavírus, uma área residencial de Pequim, para acompanhar o trabalho das autoridades de saúde.
O chefe de Estado chinês apareceu com o rosto coberto por uma máscara protetora e deixou as autoridades chinesas medirem a temperatura do antebraço com um termómetro eletrónico - uma prática que tem sido corrente em todo o país desde o início do surto -, enquanto conversava com vários moradores.
"A epidemia em Hubei e em Wuhan continua muito grave", reconheceu Xi Jinping, apelando às autoridades sanitárias a aplicação de "ações mais fortes e decisivas para conter definitivamente a onda de contágio".
Portugal continua livre da doença, mas esta segunda-feira foram registados dois novos casos suspeitos. Os resultados de uma das situações já são conhecidos e deram negativo. O outro caso continua em análise.