“Há acordo”. O presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social (CNIS) confirma, esta sexta-feira, haver entendimento com o Governo para a atualização dos acordos de cooperação com as Instituições particulares de solidariedade social (IPSS).
Depois de, em finais de julho, o padre Lino Maia se ter mostrado muito pessimista ao afirmar, em declarações à Renascença, que “havia uma forte possibilidade de não haver acordo”, o responsável revela agora que foi possível ultrapassar dificuldades.
“O mínimo exigido pelas instituições foi conseguido. E o acordo que beneficia particularmente as valências de apoio a idosos, nomeadamente todas as estruturas residenciais, ou da mesma natureza, e os centros de dia, e o apoio domiciliário”, revela o sacerdote.
De acordo com o padre Lino Maia, o entendimento permite “uma média de atualização do acordo de cerca de 10 por cento”.
Ainda assim, o responsável critica a demora na obtenção do acordo. O presidente da CNIS assinala o facto de já estarmos em setembro para afirmar que “o acordo devia ter sido feito atempadamente”. “As instituições vão receber retroativos a janeiro mas, ao longo destes meses, viveram com imensas dificuldades e sem perspetivas do que viria a ser a cooperação”, acrescenta.
"Isto devia ter sido concertado muito antes", diz garantindo que tal não é da responsabilidade das instituições porque “a CNIS apresentou uma proposta em novembro do ano passado”. “E passou quase um ano em que andamos em standby”, remata.