O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, diz que a ameaça de uma acção militar na Síria deve continuar em cima da mesa para Damasco manter a promessa de entregar as armas químicas.
Falando depois de se reunir com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, em Londres, Rasmussen saudou o recente acordo entre Estados Unidos e Rússia segundo o qual o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, deve entregar o seu arsenal de gás tóxico.
Damasco diz estar confiante de que o Conselho de Segurança da ONU não adoptará uma resolução sobre as suas armas químicas ao abrigo do Capítulo VII, que poderia permitir o uso da força.
Os inspectores das Nações Unidas concluíram haver provas "claras e convincentes" do uso de gás sarin num ataque perto de Damasco. "As amostras ambientais, químicas e médicas que recolhemos dão provas claras e convincentes de que foram usados mísseis terra-terra com o gás sarin”, diz o documento em relação ao ataque de 21 de Agosto, que segundo os Estados Unidos fez mais de 1.400 mortos.
A guerra civil na Síria dura há mais de dois anos e já fez mais de 110 mil mortos e dois milhões de refugiados. A utilização de armas químicas a 21 de Agosto nos arredores da capital fez 1400 mortos, incluindo centenas de crianças. Os Estados Unidos têm uma operação militar preparada no Mediterrâneo, mas aguarda para perceber se a Síria está a destruir as suas armas químicas.