Marcelo, Costa e Jorge Carlos Fonseca chegam juntos no mesmo avião a Cabo Verde
10-06-2019 - 21:07
 • Lusa

O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, falou numa "grande cumplicidade entre os dois países”.

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, chegaram juntos, este domingo, no mesmo avião, a Cabo Verde, para prosseguir as comemorações do Dia de Portugal.

"A partir deste momento, as comemorações são em Cabo Verde", declarou Jorge Carlos Fonseca, à chegada à Cidade da Praia, considerando "uma grande honra" que o Estado português tenha decidido comemorar o seu dia nacional em território cabo-verdiano.

O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, também viajou no mesmo Falcon da Força Aérea Portuguesa, que aterrou no Aeroporto Internacional Nelson Mandela perto das 17h40 locais (19h40 em Lisboa), confirmou a Lusa junto de fonte da Presidência da República.

As comemorações do 10 de Junho tiveram início em Portalegre, onde Jorge Carlos Fonseca também esteve, hoje de manhã, a assistir à cerimónia militar, na qual, simbolicamente, houve uma representação das Forças Armadas de Cabo Verde.

Em breves declarações no aeroporto, com Marcelo Rebelo de Sousa ao seu lado, o Presidente de Cabo Verde falou numa "grande cumplicidade entre os dois países", acrescentando: "O relacionamento é excelente. Há uma grande sintonia quanto a valores essenciais, a visão que temos do mundo, entre responsáveis políticos portugueses e cabo-verdianos".

Em seguida, o Presidente português concordou que existe "convergência que, sendo de princípios, de valores, como foi dito, é antes do mais de pessoas".

"Nós gostamos muito uns dos outros, nós damo-nos muito bem. Muito obrigado, senhor Presidente, por nos receber aqui", afirmou, dirigindo-se para o seu homólogo cabo-verdiano.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, as comemorações do 10 de Junho em Cabo Verde representam "um duplo encontro, um encontro de Portugal com as portuguesas e os portugueses da diáspora" na "pátria irmã de cabo Verde" – que são, no total, cerca de 21 mil, espalhados por várias ilhas – "e, ao mesmo tempo, um encontro entre Cabo Verde e Portugal".

"Estamos espalhados pelo mundo em diásporas que quase se sobrepõem: onde existe um cabo-verdiano existe um português, onde existe um português, existe um cabo-verdiano. E é assim há muito, muito tempo", referiu.