Os mercenários do grupo Wagner vão deixar de lutar na Ucrânia, avançou esta quinta-feira Andrei Kartapolov, porta-voz do comité de Defesa da Duma (câmara baixa do Parlamento russo).
A decisão surge depois de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo paramilitar, se ter recusado a assinar um contrato com o Kremlin.
Dias antes da rebelião do passado fim de semana, que foi travada a cerca de 200 quilómetros de Moscovo, o Ministério da Defesa russo tinha anunciado que todos os grupos em missões de combate na Ucrânia deveriam assinar contratos com a tutela.
Caso não o fizessem, seriam impedidos de participar na "operação especial militar" que a Rússia lançou contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, ainda em curso.
Entretanto, no terreno, foi registado mais um ataque com vítimas civis, um bombardeamento das forças russas contra um refúgio para civis em Kherson, no sul do país. Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas, adianta o governador da região.