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Portugal regista esta terça-feira mais seis mortes por Covid-19, 2.316 novos casos e um novo aumento dos internamentos, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos hospitais estão internados 928 doentes com Covid-19, são mais nove pessoas no espaço de um dia.
Há mais dois pacientes em unidades de cuidados intensivos (UCI). O número de internamentos em UCI atinge agora as 200 camas.
O número de casos ativos voltou a descer. São menos 2.741 infeções em comparação com o boletim de segunda-feira.
Um total de 5.051 pessoas recuperaram da doença e há agora menos 457 contactos de vigilância. Não havia tantos recuperados desde 13 de março, quando quase 6.500 pessoas ficaram livres da doença.
Em relação à matriz de risco, a incidência nacional está nos 427,5 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes. No continente é de 439,3 casos por 100 mil habitantes.
O índice de transmissibilidade (Rt) mantém-se nos 1,04 a nível nacional e em Portugal continental.
O Norte volta a ser, esta terça-feira, a região do país com mais novos casos de Covid-19. São mais 920 infeções e uma morte no espaço de um dia.
Lisboa e Vale do Tejo (LVT) regista quatro mortes e 835 novas infeções, seguida da região Centro com uma morte e 283 novos casos.
O Algarve tem mais 147 casos, o Alentejo 66, os Açores 34 e a Madeira 31.
Estes dados são conhecidos no dia em que responsáveis políticos e especialistas estiveram reunidos na sede do Infarmed, em Lisboa, para analisar a situação pandémica.
Um plano em quatro níveis para aliviar as restrições, revisão da matriz de risco e vacinação para adolescentes foram algumas das propostas e conclusões que saíram da reunião.
Os adolescentes com mais de 16 anos começam a ser vacinados contra a Covid-19 no dia 14 de agosto, devendo aqueles entre os 12 e os 15 anos ser vacinados nos fins de semana seguintes, "se a DGS acordar a importância da vacinação desta faixa". O calendário foi avançado pelo coordenador da “task force” do plano de vacinação, vice-almirante Gouveia e Melo.
A ministra da Saúde, Marta Temido, também admitiu testar regresso dos adeptos aos estádios de futebol, mas não confirmou se isso vai acontecer no jogo da Supertaça de futebol.