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O antigo deputado João Almeida declara-se "disponível para ajudar o CDS a recuperar da pior situação de sempre", depois de o CDS ficar de fora do Parlamento nas eleições legislativas de domingo.
Em declarações à Renascença diz acreditar "numa reorganização do espaço político à direita", mas afirma que não quer que "essa reorganização passe por uma declaração de extinção do CDS".
“É tempo de fazer reflexão e, provavelmente, todos os protagonistas a preferem. Eu estarei como estive sempre, incluindo nestes dois anos, disponível para ajudar o partido a recuperar, neste caso, da pior situação de sempre”, afirma João Almeida.
O ex-candidato à liderança do CSD lembra que quando há dois anos apresentou a sua candidatura defendeu “uma reorganização do espaço político à direita. “Farei tudo para que assim não seja”, assegura.
Na sua opinião, o "resultado foi mau de mais". “Aliás procurei dentro daquilo que me era possível, no meu círculo eleitoral ajudar a que assim não fosse”, justifica.
O ex-deputado centrista diz que Francisco Rodrigues dos Santos "não tinha outra saída" que não fosse a sua demissão.
“Alguém que foi eleito presidente do partido atirando contra todos aqueles que construíram o partido durante anos, e dizendo que eram responsáveis por criar resultados sempre, e consegue ter um resultado substancialmente pior do que este não tinha outra saída”, conclui.
Pela primeira vez em 47 anos de eleições democráticas, o partido não conseguiu eleger qualquer deputado, o que levou o líder Francisco Rodrigues dos Santos a anunciar a demissão.