O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, o Tenente-Coronel António Mota, afirma que foi contactado pelo secretário de estado da Defesa, mas que não lhe foram adiantados valores concretos sobre os aumentos previstos para o sector.
Em declatações à Renascença, o Tenente-Coronel António Mota adianta que a decisão sobre os aumentos salariais nunca foi aberta a ndiscussão, e sublinhou “que quando não há negociação, há imposição e é isso que tem acontecido todos os anos”.
António Mota lamenta que a discussão sobre a tabela remuneratória nas Forças Armadas não seja debatida com as associações, o Tenente.Coronel sublinha que enviou a 26 de setembro um pedido à ministra da Defesa para uma reunião onde a associação pudesse expor os problemas que afetam o sector, “um pedido que não foi respondido”.
De acordo com o que foi indicado pela ministra da Defesa no Parlamento, os aumentos salariais para os militares irão acompanhar os aumentos previstos para a função publica que em média rondam os 5%.
Para António Mota a concretizar-se a intenção do governo, a proposta vai servir apenas “para empurrar o problema”.
O presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas diz ter dificuldade em aceitar que os militares continuem a ter salários mais baixos que outros profissionais como os que trabalham na Guarda Nacional Republicana.