A FIFA anunciou, esta quarta-feira, que a primeira edição do Mundial de Clubes feminino será disputada por 16 equipas, entre janeiro e fevereiro de 2026, e repetir-se-á a cada quatro anos.
Decisão tomada pelo Conselho da FIFA e comunicadas esta manhã. Insere-se no calendário internacional para o futebol feminino de 2026 a 2029, que, perante a intenção de "dar mais oportunidades de descanso e recuperação às jogadoras", introduz outra grande novidade: a redução do número de janelas para as seleções de seis para cinco.
O Conselho da FIFA revela, ainda, que foi sugerida a criação de uma nova prova de clubes, "baseada nos pedidos das confederações para proporcionar amplas oportunidades de competição anual". Esse torneio teria início em 2027 e seria disputado em anos sem Mundial de Clubes.
A FIFA também anuncia alterações ao regulamento de estatuto e transferências de jogadoras, a partir de 1 de junho, de forma a focar-se nos seguintes pontos: estender os direitos e proteção a pais adotivos assim como a mães não biológicas; reconhecer as dimensões físicas, psicológicas e sociais na eventualidade de impossibilidade de fornecer serviços devido a menstruação severa ou complicações relacionadas com a gravidez; encorajar as associações a facilitar laços e equilíbrio emocionais com as famílias, quando as jogadoras estão com as seleções.
Por fim, a FIFA aprovou a candidatura conjunta de Bélgica, Países Baixos e Alemanha, e a do Brasil ao Mundial 2027. Já era conhecido que a corrida estaria reduzida a essas candidaturas, dado que a África do Sul e o trio Estados Unidos-México-Canadá já tinham desistido, preferindo focar-se na disputa pela organização do Mundial 2031.