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O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, vai administrar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a cerca de 4.100 profissionais de saúde no próximo fim de semana.
Em comunicado, o CHUSJ revela que o diretor do serviço de Doenças Infeciosas e primeiro vacinado contra a Covid-19 em Portugal, António Sarmento, “será simbolicamente o primeiro a receber a dose de reforço na instituição, no próximo sábado, pelas 08h30”.
Durante o próximo fim de semana, e de forma a não prejudicar a atividade da instituição na resposta aos doentes, a operação da vacinação no CHUSJ irá envolver “uma equipa de mais de 80 profissionais daquela unidade de saúde, incluindo farmacêuticos, enfermeiros, médicos, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, técnicos de informática, assistentes técnicos, assistentes operacionais.
A vacinação irá decorrer no Centro de Ambulatório, utilizando 21 postos em simultâneo, e contará com o apoio do Voluntariado do Hospital de São João.
O início da inoculação do pessoal médico com a terceira dose de vacina contra a Covid-19 estava previsto para esta segunda-feira mas, segundo alerta do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), a maioria dos clínicos desconhece quando será vacinado.
“Começaram hoje, de facto, a serem convocados alguns, poucos, hospitais para o processo vacinação no fim de semana, nomeadamente no São João, no Santo António [no Porto], e mais um ou outro centro de saúde”, adiantou o secretário-geral do SIM.
Jorge Roque da Cunha disse à Lusa que, “mais uma vez, e apesar dos apelos do Sindicato Independente dos Médicos e da Ordem dos Médicos, não foi cumprida a promessa” do Governo de que a vacinação dos profissionais de saúde se iniciaria esta segunda-feira.
Em comunicado, o SIM saudou “a boa nova” do reforço da vacinação, mas manifestou “a sua preocupação com o aparente amadorismo e falta de planeamento que parece reinar”, tendo em conta “o rápido inquérito” que efetuou junto de algumas instituições hospitalares e agrupamentos de centros de saúde de norte a sul, que indicou que “a maioria dos médicos desconhece quando, onde e como será vacinado”.