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O PCP quer, em tempo de estado de emergência, que os estudantes universitários não paguem propinas, nem as mensalidades das residências.
“Os estudantes não estão a residir nas residências de ação social escolar e, portanto, não se justifica que paguem as mensalidades e também em relação às propinas. Obrigar os estudantes a pagar propinas é uma obrigação injustificada e propomos que isso também não aconteça”, refere João Oliveira, líder parlamentar do PCP.
Os comunistas vão levar à votação, na próxima quinta-feira, vários projetos de lei onde pedem também que não haja cortes de água, luz, gás e telecomunicações durante este período.
Em declarações à Renascença, João Oliveira explica que o PCP preparou também uma proposta por causa da quebra de receitas das autoestradas.
“Uma terceira iniciativa tem que ver com as PPPs rodoviárias. A quebra de circulação nas autoestradas, por ridículo que pareça, obriga o Estado a fazer uma compensação às concessionárias e pagar-lhes diretamente milhões de euros para compensar essa quebra de circulação."
Face a isto, indica João Oliveira, o PCP entende "que isso não só não se justifica, como deve ser ao contrário, deve conduzir até à redução do que o Estado assume com as concessões das autoestradas”, acrescentou.
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