"V. Setúbal acompanha processo de Horta com a normalidade possível"
06-06-2022 - 12:45
 • João Fonseca

Carlos Silva, presidente do emblema sadino, reconhece que transferência do internacional português traria um importante encaixe financeiro para o Vitória, mas prefere viver dentro da realidade e aguardar pelo desenrolar do processo.

O Vitória de Setúbal está "expectante e acompanha com a normalidade possível" as negociações entre Braga e Benfica para a transferência de Ricardo Horta para a Luz.

Os sadinos são um dos clubes que, em caso de negócio, receberão uma percentagem relacionada com a passagem do jogador pelo clube ainda em idade de formação. Carlos Silva, presidente do Vitória, em declarações a Bola Branca, sustenta que para já tudo "não passa de conversas" e notícias que sem desfecho certo devem ser acompanhas com os pés bem assentes na terra. A máxima, por outras palavras, continua a ser que o "futebol hoje é uma coisa e amanhã outra".

O dirigente concretiza que o "importante é a carreira do Ricardo Horta". Se daí saírem dividendos para o Vitória, que atravessa tempos difíceis, será com satisfação que registará o encaixe de uma verba que "muita falta fará" e ajudará a consolidar a melhoria e a estabilizar as finanças.

O Vitória de Setúbal não conseguiu subir de divisão, pelo que se manterá na próxima temporada na Liga 3. Carlos Silva fala que após "um ano zero", a nova temporada "corra melhor" e paulatinamente consiga fazer o percurso necessário para a "subida de divisão".

Ricardo Horta, que regressou à seleção nacional oito anos depois da primeira chamada, esteve três épocas no Vitória de Setúbal e terá direto a compensação financeira, em caso de transferência do jogador, ao abrigo do Mecanismo de Solidariedade da FIFA.

O avançado, de 27 anos, tem contrato até 2026 com o Braga e é pretendido pelo Benfica. Os encarnados já terão apresentado proposta, mas foi recusada por António Salvador. Além de Vitória e Braga, o Málaga também terá direito a compensação financeira, em caso de transferência. Os espanhóis detêm uma percentagem significativa dos direitos do jogador.