O valor do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano registou uma queda da taxa de variação homóloga de 16,3% e uma baixa da taxa de variação trimestral de 13,9%.
São dados da estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira, que apontam para uma queda sem precedentes na economia portuguesa, tendo em conta a série do INE iniciada em 1999.
A estimativa rápida de 31 de julho apontava para queda de 16,5% homóloga (foi afinal um pouco menos), tal com em cadeia: a estimativa inicial era de 14,1%.
Esta ligeira melhoria da estimativa face à projeção inicial é justificada pelo INE com a integração de informação primária adicional, "nomeadamente relativa ao comércio internacional de bens e serviços em junho".
O INE justifica a quebra-recorde com o contributo negativo da procura interna "refletindo a expressiva contração do consumo privado e do investimento".