O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defende que os comunistas provaram que é possível melhorar as condições de vida dos portugueses mas "é preciso ir mais longe", assumindo-se como uma "força decisiva".
"Provámos pela intervenção do PCP que é possível fazer andar para a frente as condições de vida, fazer avançar, repor e conquistar direitos, salários, reformas. O que parecia e nos diziam ser impossível alcançar aí está, pela ação do PCP, da sua determinação de não desistir", afirmou Jerónimo de Sousa, numa mensagem de Ano Novo, divulgada esta quinta-feira.
Entre as conquistas do partida, Jerónimo de Sousa destacou os "manuais escolares gratuitos, passe social intermodal e transportes mais baratos, aumentos extraordinários de pensões e agora creches gratuitas".
Admitindo que "é preciso ir mais longe", o secretário-geral comunistas assumiu-se como "força decisiva para assegurar uma política que responda aos direitos, às aspirações dos trabalhadores e do povo".
"Não iludimos a dimensão dos problemas. Mas sabemos que se for dada prioridade aos interesses dos trabalhadores e do povo, se houver uma política que ponha esses interesses à frente daqueles poucos que amassam fortunas e lucros à custa do trabalho de todos os outros há solução para os problemas", sustentou.
Jerónimo de Sousa deixou ainda a garantia de que os portugueses podem "contar com o PCP" para "melhores salários e reformas, para garantir os direitos dos trabalhadores, combater os vínculos precários e os horários selvagens que infernizam a vida de tantos, para defender o Serviço Nacional de Saúde de quem o quer destruir - assegurando que a consulta, o exame ou cirurgia que demoram a chegar sejam um direito de todos" ou ainda "para garantir o direito à habitação sem a incerteza de saber se se fica sem teto".
"A todos, neste limiar de um novo ano em que decisões importantes para a vida de todos terão lugar, reafirmamos a todos e a cada um que podem contar com este partido, para todos os dias lado a lado com os trabalhadores e o povo, prosseguir a intervenção por uma vida melhor, por um Portugal com futuro", rematou.
O Presidente da República convocou eleições legislativas antecipadas para 30 janeiro de 2022 na sequência do "chumbo" do Orçamento do Estado do próximo ano, no parlamento, em 27 de outubro.