Os professores e educadores realizam, esta sexta-feira, uma greve nacional a exigir melhores condições de trabalho, sendo a primeira paralisação no atual ano letivo convocada pela plataforma de nove estruturas sindicais.
Cerca de três semanas após o arranque do ano letivo, docentes e educadores voltam a parar para exigir velhas reivindicações, como a contabilização integral do tempo de serviço congelado: Seis anos, seis meses e 23 dias.
"Os professores perdem anualmente milhares de euros por não lhes ser contado integralmente o tempo de serviço que cumpriram", refere o pré-aviso de greve da plataforma, da qual fazem parte a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional de Educação (FNE).
Na segunda-feira, o primeiro-ministro voltou a rejeitar a hipótese de uma recuperação integral do tempo de serviço dos professores e, em resposta, os dirigentes sindicais garantiram que os professores não vão desistir e que a luta vai continuar.