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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) avisa que não é viável abrir o setor da restauração a 50% com custos de 100%.
O vice-presidente da associação que representa este setor falou, esta terça-feira, na cerimónia de assinatura de um protocolo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), para regular a reabertura dos restaurantes, prevista para 18 de maio. Carlos Moura deixou o apelo ao Governo, para que não permita a insolvência das empresas.
"Sabemos que vamos abrir de forma muito condicionada, com muitas restrições e dificuldades. Funcionar a 50% com custos de 100% não é viável. As propostas que a AHRESP já apresentou ao Governo são fulcrais para uma retoma segura e capaz, e permitirão o reerguer estruturado das nossas empresas. Queremos contribuir, uma vez mais, para a rápida recuperação da nossa economia e, por isso mesmo, não devemos permitir a insolvência de milhares de empresas e a destruição de muitos milhares de postos de trabalho", afirmou.
Reabertura faseada
O ministro da Economia sublinhou que é preciso ir abrindo por partes e apenas se passará para uma fase seguinte se houver condições. É isso mesmo que será avaliado esta semana, em conjunto com a DGS, o conjunto de técnicos que ajudam o Governo nesta matéria, os parceiros sociais e os restantes partidos políticos.
"Veremos se há condições para avançar para a fase seguinte. A fase seguinte é marcada por um conjunto de restrições que são levantadas, entre as quais, talvez uma das mais impressivas do lado da economia, a reabertura dos estabelecimentos de restauração e bebidas", assinalou Pedro Siza Vieira.
A cerimónia, que teve lugar no Palácio da Ajuda, em Lisboa, contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa.