Vem aí uma descida das temperaturas. Veja as recomendações da DGS
23-11-2023 - 13:37
 • Miguel Marques Ribeiro

Bebidas quentes, várias camadas de roupa e uma atenção particular às quedas por causa dos pisos derrapantes. As orientações emitidas pela DGS aconselham a evitar expor-se ao frio que é esperado para os próximos dias em Portugal Continental.

Nos próximos dias é esperada uma descida da temperatura, em especial um arrefecimento noturno no interior das Regiões Norte e Centro de Portugal Continental.

Para evitar sofrer os efeitos desta vaga de frio, a DGS emitiu no X (ex-Twitter) nesta quinta-feira uma série de recomendações.

Em primeiro lugar evite expor-se ao frio desnecessariamente, bem como a quaisquer mudanças bruscas de temperatura. Deve também “manter o corpo quente”. Para o efeito, não hesite em colocar várias camadas de roupa.

Cuide também das extremidades do corpo, aconselha a DGS, recorrendo a luvas, cachecóis, meias quentes e calçado quente e antiderrapante.

Outra orientação a ter em conta prende-se com a hidratação. A Direção-Geral de Saúde sublinha a importância de ingerir sopa e bebidas quentes, evitando o consumo de álcool, que “proporciona uma falsa sensação de calor”.

Os grupos mais vulneráveis devem ter uma particular atenção a estas recomendações (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas, trabalhadores com atividade no exterior e pessoas em situação de sem abrigo).

É necessário ainda acautelar as atividades no exterior, evitando esforços excessivos e tendo cuidado com as quedas.

A toma rigorosa da medicamentação para as doenças crónicas, a adoção de uma condução defensiva e a verificação do estado do aquecimento caseiro são outros alertas deixados pela DGS.

A equipa de especialistas em saúde pede ainda para se ter cuidado com a ventilação dos espaços, em caso de utilização de lareira ou braseiro.

É também de evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar, diz a DGS.

Caso fique doente, conclui a entidade, "não corra para as urgências" e ligue para a linha do SNS 24.