Apoios sociais e à manutenção do emprego chegaram a 2,8 milhões de pessoas
19-04-2021 - 16:37
 • Ana Carrilho

Ajudas em tempo de pandemia ascendem a 3.500 milhões de euros, avança à Renascença o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Veja também:


Os apoios sociais e à manutenção do emprego atingem quase 3.500 milhões de euros e já abrangeram 2,8 milhões de pessoas. A informação foi avança à Renascença pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Desde o início da pandemia, as medidas extraordinárias de apoio à manutenção do emprego – empresas e trabalhadores –, apoio social às famílias, ao setor social e solidário, bem como aos cidadãos mais vulneráveis já abrangeram 2,8 milhões de pessoas e 173 mil empresas, no valor de 3.467 milhões de euros. Só este ano já ultrapassa os 950 milhões de euros.

A informação foi dada à Renascença pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Este ano, os trabalhadores em regime de “lay-off” simplificado ou ao abrigo do Apoio Extraordinário à Retoma Progressiva passaram a receber a remuneração a 100%.

Segundo a informação do Ministério do Trabalho, na primeira modalidade foram abrangidos 303 mil trabalhadores e foram pagos 299 milhões de euros. O apoio à retoma progressiva incluiu 221 mil trabalhadores.

Quanto aos apoios sociais extraordinários, reforçados durante o segundo confinamento, chegaram a 204 mil pessoas. Foram pagos 122 milhões de euros em diversas modalidades, incluindo o Apoio Extraordinário ao Rendimento de Trabalhadores ou prorrogações do subsídio de desemprego.

Mas também apoios a sócios gerentes e trabalhadores independentes, que no caso da Cultura e Turismo foram alargados até junho. Nos dois primeiros meses do ano foram atribuídos 62 milhões de euros a 116 mil trabalhadores independentes. Ou seja, um em cada dois foi abrangido pela medida.

Com o apoio excecional à família, para garantir os rendimentos dos agregados e combater a pobreza, já em 2021, a Segurança Social pagou 33 milhões de euros a 103 mil famílias, para o período de suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais. O apoio passou a ser pago a 100%. E no caso de casais desempregados com crianças, os subsídios de desemprego foram majorados em 25%.

Por outro lado, o Programa Estágios Ativar.pt -operacionalizado pelo IEFP – apoiou a contratação de 27 mil pessoas. E a MAREESS - Medida Excecional de Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde, para a colocação temporária de trabalhadores em equipamentos sociais (especialmente lares com surtos de Covid) abrangeu mais de 18.250 pessoas em cerca de 1.860 instituições, no valor de 27 milhões de euros.

Ou seja, tudo somado, segundo o Ministério do Trabalho, este ano já foram pagos 951 milhões de euros em apoios sociais e ao emprego, sem incluir isenções contributivas, o que significa um aumento de 59% face à despesa mensal de 2020. Desde o início da pandemia, em março de 2020, os apoios sociais e ao emprego representam quase 3.500 milhões de euros.