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O Benfica não conseguiu rendimento financeiro direto com a saída de Álex Grimaldo, mas tirou "o máximo desportivamente".
O lateral-esquerdo espanhol já foi anunciado como reforço do Bayer Leverkusen e deixará o clube encarnado depois de sete temporadas e meia. Em fim de contrato, não deixará qualquer lucro com uma venda, mas Luís Mendes, vice-presidente das águias, destaca o percurso desportivo do jogador.
"Momentos foram bem geridos, tiramos o máximo rendimento desportivo do atleta. Não conseguimos tirar rentabilidade económica, mas tiramos indiretamente pelo contributo que deu. Temos a cabeça tranquila porque tiramos o máximo rendimento desportivo, que é o mais importante", atira, em declarações na 2.ª Conferência Bola Branca.
O projeto das águias continuará a ser "investir no talento".
"Contratar bem também é rentável, mas o projeto do Benfica passa sempre por investir no talento. A academia do Seixal é fundamental para o equilíbrio financeiro do Benfica a longo prazo", atira.
Nesse sentido, Luís Mendes diz que "em princípio" António Silva e João Neves continuarão muito tempo no Benfica: "Quanto mais tempo melhor. Vamos ver quanto tempo os vamos aguentar".
No entanto, o dirigente alerta para a possível saída dos jogadores pelas cláusulas.
"Tivemos o exemplo recente do Enzo, não conseguimos segurar, vendemos por 121 milhões. Se surgirem propostas que batam as cláusulas, não vamos conseguir segurar. Mas é fundamental que se criem condições económicas que segurar os atletas, principalmente os da nossa casa", termina