Rui Costa refuta a ideia de ter "assaltado o poder" no Benfica, após a saída de Luís Filipe Vieira, que abandonou a presidência, depois de ter sido detido por alegado envolvimento em crimes fiscais e de branqueamento de capitais.
O atual presidente, e candidato a novo mandato, diz que a sua promoção à presidência do clube era a única opção que tinha em mãos.
"Não me apoderei de nada, não tive outro caminho senão chegar-me à frente no momento mais difícil. E foi um momento muito difícil para mim também", reconheceu, durante a visita à Casa do Benfica de Vila Nova de Gaia.
"Muito se tem falado da democracia e do estado do clube. Não têm sido tempos fáceis para nenhum de nós, assim como não foi fácil para mim estar a assumir este papel", sublinha.
Garantindo que jamais irá abdicar dos seus princípios de rigor e clareza, Rui Costa, consciente de que não vai agradar a toda a gente, ressalva que ninguém poderá tocar na sua honra.
Na mensagem que passou aos adeptos, nesta ação de campanha, o candidato promete, por outro lado, apostar na formação.
"A aposta na formação nunca vai deixar de existir, até porque o nosso passado recente nos tem permitido ver jogadores na primeira equipa do Benfica, pela Europa fora, do melhor que há no futebol mundial, que saíram na nossa formação", observa.
Rui Costa é candidato à presidência do Benfica. As eleições estão marcadas para 9 de outubro.