O jornal "Record" avança que os clubes profissionais estão a desenhar um plano, suportado pelos responsáveis clínicos dos clubes, que aponta para um regresso ao trabalho em duas etapas, ainda que não se saiba quando serão reatadas as competições, suspensas devido à pandemia de Covid-19.
Primeiro, o trabalho individual no relvado e só depois o trabalho coletivo, que deverá ser feito de forma gradual. Após um espaço de tempo que poderá ir até às três semanas, as equipas podem voltar à competição, provavelmente, com jogos à porta fechada, como defende Silas, treinador do Sporting, à Renascença, com o mínimo de participantes fora do relvado e com testes constantes aos jogadores e aos outros envolvidos.
Cada equipa deverá ter no mínimo três dias de intervalo entre cada encontro para recuperação dos jogadores.
Estas são algumas medidas que vão ser discutidas na reunião de 3 de abril da Comissão Permanente da Liga de Clubes, que também irá analisar o provável início tardio da próxima temporada, o que pode implicar a suspensão da Taça da Liga e inclusão de uma jornada no dia 26 de Dezembro, como acontece, por exemplo, em Inglaterra.
A Federação e a Liga ainda não anunciaram como vai terminar a época futebolística em Portugal. Alguns clubes do Campeonato de Portugal (CP) apresentaram um proposta à FPF, sugerindo que não haja descidas nos campeonatos profissionais e a promoção à II Liga dos oito clubes que estão em zona de subida no CP. Extraordinariamente, na próxima época a I Liga teria 20 equipas e a II Liga 28. As equipas B de Braga, Vitória de Guimarães, Marítimo e Sporting teriam acesso ao segundo escalão.