A agente de Michael Schumacher desmentiu, esta terça-feira, que o antigo piloto de Fórmula 1 tenha readquirido a capacidade de andar, negando veementemente a informação avançada na capa da revista "Bunte" sobre uma presumível melhoria do seu estado de saúde.
A "Bunte" citava fontes próximas de Schumacher para sustentar que o antigo campeão do mundo, que há dois anos sofreu um grave acidente de esqui, "está muito magro, mas voltou novamente a andar, com a ajuda dos terapeutas".
"É capaz de dar alguns passos. E também consegue levantar um braço", escreveu a publicação alemã, uma revista da imprensa dita "cor-de-rosa".
"A afirmação de que pode andar não corresponde aos factos", afirmou hoje ao "Bild" a representante do ex-piloto, que considerou "irresponsáveis" estas "especulações".
Kehm pediu ainda respeito pela vida privada de Schumacher e da sua família, assim como sentido de responsabilidade à comunicação social que escreva sobre o processo clínico do sete vezes campeão do mundo de F1.
O "Bild" avança, ainda, que contactou a "Bunte" e lhe fez chegar o desmentido da agente do ex-piloto, mas a revista manteve a informação.
Schumacher, dois anos depois do acidente de esqui
Schumacher encontra-se em reabilitação numa casa na Suíça, onde é assistido por uma equipa de médicos e fisioterapeutas. O acidente de que foi vítima aconteceu em Dezembro de 2013, quando o ex-piloto esquiava com a sua família e amigos em Meribel, nos Alpes franceses, e, fora de pista, sofreu uma queda perigosa tendo embatido com a cabeça numa rocha.
O alemão usava um capacete que não resistiu ao impacto, pelo que o piloto sofreu lesões cerebrais graves que o mantiveram em coma induzido durante meses.
Em Junho de 2014, Schumacher foi transferido de França para um hospital suíço e, em Setembro, a sua representante anunciou que a reabilitação do piloto prosseguiria em sua casa, em Gland, na Suíça.
Nas últimas semanas e meses, o germânico registou progressos em relação à gravidade dos ferimentos, mas tem ainda um "caminho duro e longo pela frente", afirmou Kehm nessa altura.