Paulo Madeira, antigo capitão do Benfica, receia que um convite da Federação Alemã de Futebol possa ser demasiado tentador para Roger Schmidt.
O técnico encarnado é um dos nomes na lista de opções para suceder a Hans-Dieter Flick no lugar de selecionador alemão, depois da demissão do antigo treinador do Bayern de Munique no passado domingo.
Schmidt está blindado com uma cláusula de rescisão no valor de 30 milhões de euros, mas uma proposta seria “um convite arrojado” e sobre o qual “a maior parte das pessoas pensaria muito bem”, já que a Alemanha é “uma das melhores seleções do mundo”.
“Roger Schmidt está a traçar o seu caminho no Benfica e a fazê-lo muito bem, mas é uma decisão muito pessoal. O Benfica estará sempre salvaguardado porque existe uma cláusula de rescisão, mas quando há decisões destas os clubes muitas vezes têm pouco a dizer”, diz, em entrevista a Bola Branca.
“Cautela” com pós-férias
Roger Schmidt voltou a dar cinco dias de férias aos jogadores que ficaram fora dos compromissos das seleções, algo que no passado já trouxe consequências negativas para a equipa.
Nesta entrevista à Renascença, Paulo Madeira não se mostra particularmente preocupado com o regresso aos trabalhos, mas aborda o tema dos dias de dispensa com “alguma cautela”.
“Receoso não, mas olho [para o regresso] com alguma cautela, porque no ano assado houve muita contestação aos dias de férias. Não quer dizer que isso se passe agora, espero que não e acho que não vai afetar o decorrer da época e os próximos jogos”, admite.