O Benfica pede a erradicação do futebol dos autores do apedrejamento ao autocarro da equipa, no regresso ao Seixal, na quinta-feira, recordando uma situação similar ocorrida em Gaia.
“Em todos estes casos, sem exceção, importa e exige-se que as autoridades atuem com o máximo rigor, e identifiquem e punam os responsáveis destes atos criminosos, verdadeiros delinquentes que devem ser erradicados do futebol e que mancham a imagem de todos os clubes sem exceção. Estão a mais no futebol e devem ser punidos de uma forma exemplar”, defendeu o Benfica, na sua "newsletter" diária.
Na quinta-feira, o autocarro da equipa do Benfica foi apedrejado à saída da A2, quando se dirigia para o centro de estágios do clube, no Seixal, depois do empate 0-0 na receção ao Tondela, em jogo da 25.ª jornada da I Liga, e os jogadores Weigl e Zivkovic foram transportados para um hospital de Lisboa, por terem sido atingidos com estilhaços.
“São situações que se têm repetido com maiores ou menores consequências, sendo a mais grave, recorde-se, a que vitimou o nosso adepto Bruno Simões quando o autocarro de adeptos do Benfica foi apedrejado no regresso a Barcelos, após um Benfica-Sporting de Braga, na Luz”, refere o clube ‘encarnado’ no texto.
Em 23 de dezembro de 2018, o adepto do Benfica ficou gravemente ferido, após o autocarro em que seguia ter sido alvo do arremesso de objetos, na A1, na zona de Vila Nova de Gaia, na viagem para Barcelos, depois do triunfo ‘encarnado’ por 6-2 frente aos bracarenses, em Lisboa.
Na quinta-feira, o Benfica assumiu a liderança da I Liga, com os mesmos pontos do FC Porto, apesar do ‘nulo’ na receção ao Tondela, naquele que foi o primeiro jogo dos ‘encarnados’ depois da suspensão da competição devido à pandemia de covid-19, em 12 de março.
Já durante a manhã de hoje, Weigl e Zivkovic publicaram uma fotografia em conjunto, dizendo estarem bem.
Além do incidente com o autocarro da equipa de futebol, também as casas de alguns futebolistas do clube foram grafitadas com ameaças na noite de quinta-feira, disse hoje à agência Lusa fonte oficial da Polícia de Segurança Pública.
A PSP, que foi alertada para estas ocorrências durante a manhã, está a investigar o caso e a mesma fonte admitiu que entre os suspeitos podem estar elementos das claques do Benfica devido ao teor das mensagens.