Rio de Janeiro cancela Carnaval e remete para 2022
22-01-2021 - 09:49
 • Lusa

País supera os 214 mil mortos e aproxima-se dos 8,7 milhões de casos.

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A cidade brasileira do Rio de Janeiro só deve voltar a celebrar o Carnaval em 2022, após a decisão da prefeitura de cancelar as festividades previstas para julho deste ano, devido ao agravamento da pandemia no país.

"Nunca escondi a minha paixão pelo Carnaval e a visão clara que tenho da importância económica dessa manifestação cultural para a nossa cidade. No entanto, parece-se sem qualquer sentido imaginar a esta altura que teremos condições de realizar o Carnaval em julho", escreveu o autarca Eduardo Paes, na rede social Twitter.

"Essa celebração exige uma grande preparação por parte dos órgãos públicos e das agremiações e instituições ligadas ao samba. Algo impossível de se fazer nesse momento. Dessa forma, gostaria de informar que não teremos carnaval no meio do ano em 2021", anunciou.

Eduardo Paes confirmou que as celebrações carnavalescas na "cidade maravilhosa" não ocorrerão este ano, mas "certamente em 2022".

O Brasil ultrapassou a barreira das 214 mil mortes pela Covid-19 (214.147) e aproxima-se dos 8,7 milhões de casos de infeção (8.697.368) desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.

A taxa de letalidade da Covid-19 no país sul-americano mantém-se em 2,5% e a taxa de incidência subiu para 102 mortes e 4.139 casos por cada 100 mil habitantes.

São Paulo é o foco pandemia no país, com 1.670.754 casos positivos, seguido por Minas Gerais (668.216), Santa Catarina (552.310) e Bahia (553.770).

Por outro lado, os Estados com mais mortes são São Paulo (50.938), Rio de Janeiro (28.440), Minas Gerais (13.891) e Ceará (10.261), respetivamente.

No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, 7.580.741 de pacientes já recuperaram da doença, enquanto que 902.480 infetados estão sob acompanhamento médico.

A pandemia provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo o último balanço feito pela agência francesa AFP.