A responsabilidade social deve ser o pilar da ação de todos, desde os políticos a cada cidadão, considera o diretor do Conselho de Administração da Renascença José Luís Ramos.
No discurso de abertura da conferência "Pós-Pandemia, Recuperação e Resiliência do Pilar Social em ano de descentralização de competências", esta quinta-feira, em Gaia, Ramos Pinheiro salientou que "tem de se pensar nas pessoas, porque são as pessoas o fulcro e o grande objetivo das nossas organizações".
"Vivemos num país em que nenhum de nós pode viver descansado enquanto 10, 15 ou 20% da população corre o risco de enfrentar ou já enfrenta o limiar da pobreza. A responsabilidade e a preocupação e o olhar sociais fazem parte do ADN da Renascença. Deve ser o pilar da abordagem de todos", assinalou.
Destacou que a responsabilidade dos media é "ligar a sociedade e articulá-la no debate" relativamente a temas que têm impacto na sociedade.
"Também a guerra já anuncia uma crise alimentar que terá efeito global. São temas que, aliados à questão da pandemia e à importância da responsabilidade social, devem animar-nos para debater", completou.
Um ano após a Conferência “Pandemia: Respostas à Crise”, a Renascença e a Câmara Municipal de Gaia voltam a associar-se para debater a recuperação e resiliência do pilar social.
Nesta quinta-feira, entre as 9h00 e as 13h00, personalidades do setor social e autarcas de vários pontos do país reúnem-se no Auditório da Assembleia Municipal de Gaia para debater medidas e respostas eficazes aos maiores desafios sociais Pós-Pandemia.