Diego Armando Maradona morreu de insuficiência cardíaca, conforme revelado num relatório preliminar divulgado pelo diário "Olé".
O antigo futebolista argentino morreu na quarta-feira, aos 60 anos, devido a "uma insuficiência cardíaca aguda, num paciente com una miocardiopatia dilatada, insuficiência cardíaca congestiva crónica que gerou um edema agudo de pulmão", segundo o relatório da morgue de San Fernando.
A insuficiência cardíaca (IC) surge quando o coração enfraquece ou se torna espesso e rígido e deixa de conseguir assegurar a carga de trabalho que lhe é solicitada. A IC aguda ocorre de modo súbito e catastrófico.
A miocardiopatia, ou doença do músculo cardíaco, é precisamente um dos principais fatores de risco para insuficiência cardíaca.
Na lista, incluem-se, também, historial de ataque cardíaco, hipertensão arterial, obesidade ou dieta pouco saudável, entre outros.
Três dias de luto na Argentina
Diego Armando Maradona morreu na quarta-feira, aos 60 anos. Após a notícia da morte, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional.
Maradona já tinha apresentado sinais preocupantes no início de novembro, quando teve de ser internado por anemia, desidratação e baixo estado anímica. No hospital, foi-lhe detetado um coágulo no cérebro (hematoma subdural) e teve de ser operado de urgência.
A 12 de novembro, o antigo internacional argentino teve alta médica e foi transportado, de ambulância, para prosseguir tratamento para a adição ao álcool, para uma casa nos arredores de Buenos Aires, onde viria a falecer, esta quarta-feira.