É a última vontade de Pedro Gonçalves. “Não haverá cerimónias fúnebres relacionadas com o falecimento” do contrabaixista dos Dead Combo, esclarece esta terça-feira o manager da banda, em comunicado.
O artista que morreu no passado sábado aos 51 anos, depois de três anos a batalhar contra um cancro, decidiu que não queria cerimónias fúnebres. “A homenagem e a celebração da vida e da extraordinária obra do Pedro Gonçalves será feita com música e aberta a todos; amigos, fãs e todos os seus admiradores”, esclarece o manager José Morais.
Na classe artística têm-se multiplicado nos últimos dias diversas reações à morte de Pedro Gonçalves. Da fadista Aldina Duarte, a Camané, de Márcia e ao escritor e ilustrador Pedro Vieira, muitos têm sido os que através das redes sociais expressão a sua gratidão pela amizade e trabalho de Pedro Gonçalves que com Tó Trips criou os Dead Combo.
Para estes meses chegou a estar programada uma digressão de despedida do grupo autor de temas como “Lisboa Mulata”. Mas esses concertos foram adiados e depois cancelados, devido ao agravar do estado de doença de Pedro Gonçalves.
Agora o manager da banda escreve em comunicado que “tão breve quanto possível” será anunciada “data, o local e o tipo de evento que será realizado” para a despedida de Pedro Gonçalves, para que todos tenham “oportunidade de participar” e “celebrar” a vida e obra do artista.