O arcebispo Paul Richard Gallagher, responsável do Vaticano para as relações com os Estados, está na Mongólia para um conjunto de encontros com responsáveis institucionais e membros da igreja local. O chefe da diplomacia vaticana celebrou este domingo missa na Catedral de São Pedro e São Paulo, em Ulaanbator, e encontrou-se depois com a comunidade missionária local.
A visita realiza-se poucas horas após a confirmação da viagem pastoral de Francisco àquele país, entre 31 de agosto e 4 de setembro.
A agenda de Gallagher para estes três dias inclui uma série de reuniões com as autoridades mongóis, incluindo o primeiro-ministro Luvsannamsrain Oyun-Erden e o presidente Ukhnaagiin Khürelsükh.
Segundo informa o Vaticano, a missão de Gallagher já estava agendada há algum tempo, inserindo-se no quadro das relações bilaterais com a Santa Sé. O programa inclui também uma visita ao Museu de Gengis Kahn, inaugurado no ano passado que exibe mais de 12.000 artefactos históricos que oferecem uma ampla visão geral do império de Genghis Khan e dos que lhe sucederam.
A Mongólia é uma das igrejas com menos católicos no mundo. A igreja conta apenas com 1400 fiéis. Nos últimos 30 anos tem havido um discreto renascimento da fé naquelas terras.
No verão do ano passado, Francisco criou cardeal o jovem missionário da Consolata e bispo da prelatura apostólico de Ulaanbator, o italiano de 48 anos, Giorgio Marengo.
Por ocasião daquele consistório realizado em agosto, o Papa recebeu no Vaticano uma delegação do governo mongol liderada pelo ex-presidente Nambaryn Enkhabayar que aproveitou para fazer um convite oficial ao Santo Padre para visitar o país.