Os incêndios na zona centro provocaram esta quarta-feira uma dúzia de feridos ligeiros, avança Patrícia Gaspar, adjunta de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).
A maioria sofreu inalação de fumo e "não há registo de vítimas graves", garantiu Patrícia Gaspar em conferência de imprensa realizada ao final da tarde na sede nacional da ANPC, em Carnaxide.
O incêndio que mais preocupa as autoridades nesta altura é o que começou no fim-de-semana na Sertã, Castelo Branco.
No combate a este fogo estão envolvidos 1.257 bombeiros, 360 viaturas e 10 meios aéreos.
"Temos ainda um segundo incêndio no distrito de Castelo
Branco, de Vale de Coelheiro, que está também muito activo. Estas são duas
ocorrências neste momento com muita actividade", explicou adjunta de
operações da ANPC.
O fogo que deflagrou na Sertã, no distrito de Castelo Branco, alastrou aos concelhos de Proença-a-Nova, no mesmo distrito, e de Mação, no distrito de Santarém. Hoje à tarde, segundo a Câmara de Vila Velha de Ródão, passou também para este concelho.
O incêndio que deflagrou no concelho de Castelo Branco no domingo atinge também Vila Velha de Ródão.
"Temos também dois incêndios no distrito de Portalegre, um em Nisa e outro em Gavião, ambos também activos e com operações no terreno, e já nesta tarde tivemos um novo incêndio em Coimbra, em Penacova, que está também com um comportamento bastante complexo e para o qual estamos neste momento a accionar todos os meios disponíveis", acrescentou a adjunta nacional da Protecção Civil, durante um briefing em Oeiras (distrito de Lisboa).
O balanço contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa.
Questionada sobre as queixas de falta de meios no incêndio de Mação, Patrícia Gaspar rejeita e diz que "a mobilização de meios é feita de forma gradual".