Flamengo regressou na quinta-feira à competição, três meses e quatro dias depois, com um triunfo por 3-0 sobre o Bangu, na quarta ronda da Taça do Rio em futebol, a segunda fase do campeonato Carioca.
A formação comandada pelo treinador português dominou o encontro por completo, vencendo com tentos do uruguaio Giorgian De Arrascaeta, aos 17 minutos, Bruno Henrique, aos 66, e do suplente Pedro Rocha, o primeiro pelo clube, aos 89.“Para primeiro jogo pós paragem, foi perfeito. Demos uma resposta muito boa, não esperava tanta qualidade. Na primeira parte, o Bangu não fez um remate. Passámos o tempo na área deles e fizemos um golo. Na segunda, acusámos algum cansaço, mas marcámos mais dois e podíamos ter marcado mais”, disse Jesus.
À televisão do Flamengo, o técnico luso falou também das limitações provocadas pela Covid-19: “Temos de saber viver com o vírus enquanto não houver vacina. Não temos de ter medo, mas temos de respeitar o vírus e fazer testes. No Flamengo, trabalhamos em segurança, porque temos condições para isso”.
Num Maracanã vazio, precisamente por culpa da pandemia de Covid-19, o Fla manteve o pleno de triunfos no Grupo A da Taça Rio, num ano em que já venceu Supertaça sul-americana, Supertaça brasileira e Taça Guanabara, a primeira fase do Carioca 1.
No que respeita a resultados, o conjunto do Rio soma 12 vitórias e um empate, nos 13 jogos realizados em 2020, depois de, sob o comando de Jesus, ter somado 28 triunfos, oito empates e quatro derrotas em 2019, vencendo Taça Libertadores e Brasileirão.
Onze sem poupanças
Face ao modesto Bangu, Jorge Jesus apresentou o onze de gala, com os defesas Rafinha, Rodrigo Caio, Leo Pereira e Filipe Luis, à frente de Diego Alves, um meio-campo com William Arão, Gerson, Éverton Ribeiro e De Arrascaeta e um ataque com Bruno Henrique e o ex-benfiquista Gabriel Barbosa.
O Flamengo assumiu, como se esperava, o comando do jogo desde o início, adiantando-se, com naturalidade, aos 17 minutos, pelo único não brasileiro em campo, o uruguaio De Arrascaeta, após alívio da defesa, na sequência de um centro da direita de Rafinha.
O tento dos campeões sul-americanos e brasileiros nada mudou, com os forasteiros, apenas no ‘papel’, a continuarem instalados junto à área contrária, mas, ineficazes, a não conseguirem mais qualquer golo na primeira parte.
A segunda metade não trouxe novidades e os ‘rubro-negros’ chegaram ao segundo golo aos 66 minutos, num cabeceamento de Bruno Henrique, já na pequena área, depois de uma jogada na direita e centro à linha de Gabigol.
Quase sobre o final, aos 89 minutos, o ex-benfiquista voltou a estar em destaque, agora com uma jogada pelo centro do terreno e um passe a isolar Pedro Rocha, que só teve de desviar do guarda-redes Matheus Inácio