Os dois rivais da Premier League, Manchester City e Manchester United, juntaram-se para doar um milhão de libras ao fundo de emergência de apoio às vítimas.
Segundo a nota publicada no site do Manchester City, os dois rivais decidiram juntar esforços para “apoiar a cidade que, durante 120 anos chamaram de casa e que foi profundamente afectada pelos acontecimentos de segunda-feira”.
Debaixo do lema “#ACityUnited”, os dois clubes vão apoiar o fundo de emergência criado pelo presidente da Câmara de Manchester com a Cruz Vermelha Britânica que, com o apoio do jornal "Manchester Evening News", reuniu dois milhões de libras em 24 horas. O apoio dos dois clubes da cidade eleva agora o montante para um total de três milhões disponíveis para prestar todo o apoio necessário às vítimas do atentado que matou 22 pessoas na Arena de Manchester.
“Ficamos todos sensibilizados pela força e solidariedade das pessoas de Manchester nos dias depois do ataque. A esperança dos dois clubes é que as nossas doações possam, de alguma forma, aliviar o pesado desafio que aqueles que foram directamente afectados enfrentam e que a nossa acção conjunta sirva como símbolo da força inquebrável do espírito de Manchester para o mundo”, defendeu o presidente do Manchester City, Khaldoon Al Mubarak.
A mesma ideia é defendida pelo presidente executivo do Manchester United, Ed Woodward, que defendeu a importância de apresentar uma “resposta unificada a esta tragédia”, uma vez que os dois clubes estão “no coração das comunidades de Manchester”.
A cidade de Manchester está de luto depois de um ataque terrorista ter matado 22 pessoas e ferido, de acordo com os últimos números divulgados pelo Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS, na sigla em inglês), outras 116.
Segundo os últimos dados da polícia de Manchester, oito pessoas continuam “sob custódia”, tendo estas detenções e as consequentes buscas revelado “itens importantes para a investigação”.