Foi arquivado o caso da morte de seis jovens na Praia do Meco, em Dezembro de 2013. Uma nota da Procuradoria-geral Distrital de Lisboa confirma a decisão.
A nota indica que “a investigação não resultou em indícios da ocorrência de crime”. Os familiares das vítimas estão agora a receber as devidas notificações.
A notícia do arquivamento já tinha sido avançada pela comunicação social, na semana passada.
Os pais dos seis jovens preparam-se agora para requerer a abertura de instrução, uma fase em que o processo é apreciado por um juiz, que, no final, decide se o caso avança ou não para julgamento e com que arguidos.
Um grupo de sete jovens estava a passar o fim-de-semana numa casa na localidade de Aiana de Cima, perto da praia do Meco, no âmbito das actividades da comissão de praxes da Universidade Lusófona.
O grupo foi sido arrastado por uma onda quando se encontrava na praia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro de 2013, de acordo com a versão do sobrevivente.
Depois da tragédia, João Gouveia disse à Polícia Marítima que tinha conseguido regressar a terra firme, mas que os outros seis jovens tinham sido arrastados para o mar.