"A verdade doa a quem doer”, pede bastonário dos Médicos sobre investigação nos Comandos
17-11-2016 - 16:11

Entre os arguidos detidos esta quinta-feira está um capitão-médico. José Manuel Silva entende que a constituição como arguido é a melhor forma que o suspeito poder provar a sua inocência.

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, reage sem surpresa aos últimos desenvolvimentos do caso da morte de dois instruendos dos Comandos, saudando a constituição como arguido do médico do curso.

“Era natural que assim acontecesse. O próprio médico, segundo notícias da comunicação social, já tinha solicitado que fosse constituído arguido para se poder defender das acusações que lhe têm sido feitas”, considera José Manuel Silva.

O bastonário entende que esta é a melhor forma que o capitão-médico tem de provar a sua inocência. “Isso não significa qualquer condenação. Agora o colega terá oportunidade de apresentar as suas provas, apresentar a sua versão, apresentar os documentos que tem em seu poder, defender-se. Que seja esclarecida toda a verdade, doa a quem doer”, defendeu em declarações à Renascença.

Um director da prova, um médico e cinco instrutores, do 127.º curso de comandos foram detidos esta quinta-feira no âmbito da investigação ao caso das mortes ocorridas no curso de Comandos