Veja também:
- Todas as notícias sobre as eleições na Madeira
- Eleições na Madeira. PSD/CDS vence sem maioria absoluta
- Miguel Albuquerque diz ter "condições para apresentar governo de maioria"
- Eleições na Madeira. Abstenção entre os 44% e os 48%
- Inflação menor e maior risco de pobreza. Um retrato político, demográfico e económico da Madeira
A Iniciativa Liberal abriu a porta a um acordo na Madeira com a coligação PSD/CDS-PP, depois de ter conseguido eleger um deputado regional na Madeira, pela primeira vez.
A coligação liderada por Miguel Albuquerque obteve 23 mandatos, ficando a um de garantir a maioria absoluta.
E, por isso, o cabeça de lista Nuno Morna promete "não rejeitar o papel de sermos o adulto na sala".
"Não rejeitamos conversar. As nossas portas estarão sempre abertas. A nossa clareza será sempre a mesma", garantiu.
E o deputado eleito pela IL lançou também as prioridades para um possível diálogo e acordo à Direita: "Impostos reduzidos, diminuir as listas de espera, resolver a questão da transparência".
No mesmo sentido, Rui Rocha, o líder nacional da IL, afirmou que não será pelo seu partido “que a Madeira não terá uma solução de estabilidade governativa para os próximos tempos”, manifestando “total disponibilidade” para discutir com a coligação PSD/CDS.
“Não será pela IL que a Madeira não terá uma solução de estabilidade governativa para os próximos tempos”, declarou Rui Rocha em declarações aos jornalistas na Madeira.
Rocha defendeu que a “IL é o adulto na sala e o adulto na sala está com todo o empenho, com toda a disponibilidade, para que se forme uma solução de estabilidade para a Madeira”.
“Estamos com total disponibilidade para nos sentarmos, para discutirmos, para chegarmos a uma solução de estabilidade da Madeira, obviamente defendendo aquilo que são também os princípios da IL e não prescindindo dos pontos essenciais da nossa proposta política”, afirmou.