O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reagiu esta segunda-feira pela primeira vez às movimentações que aconteceram na Rússia durante o fim de semana, assegurando que o país "não esteve envolvido" na rebelião e que continuará a apoiar a Ucrânia, "independentemente do que aconteça na Rússia".
As declarações de Biden, na Casa Branca, surgem após a Rússia ter anunciado uma investigação sobre um eventual envolvimento ocidental no motim do grupo paramilitar Wagner, que no sábado suspendeu as movimentações a caminho de Moscovo, depois de ter ocupado a cidade de Rostov.
"Tornámos claro que não estivemos envolvidos, não tivemos nada a ver com isto", assegurou Biden, referindo que o que aconteceu "é problema da Rússia" e que "ainda é cedo" para perceber o futuro desta situação.
Biden anunciou esta segunda-feira planos para um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de até 500 milhões de dólares (cerca de 458 milhões de euros). O pacote, que poderá estar finalizado já esta terça-feira, deverá incluir veículos militares e munições para HIMARS, armas antitanques e munições para sistemas de defesa antiaérea.
A ajuda militar será a 41.ª a ser aprovada pelos Estados Unidos à Ucrânia, desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, para um total investido superior a 36 mil milhões de euros.