O comandante das forças armadas norte-americanas no Pacífico ordenou que um porta-aviões e outros navios de guerra se deslocassem para a Península da Coreia, numa demonstração de força por parte da administração Trump, em resposta ao facto de a Coreia do Norte ter realizado testes com mísseis de médio alcance.
O comandante militar norte-americano no Pacífico, Harry B Harris Jr., alterou a rota do porta-aviões e da sua frota de caças de uma série de testes que estavam programados para a Austrália. A esta embarcação juntam-se outros três navios de guerra, estacionados na zona de Singapura, que se deslocaram para a zona de península coreana.
Esta é mais uma manifestação da escalada de força por parte da administração Trump, depois de na semana passada ter ordenado um ataque aéreo às forças do Presidente sírio Bashar al-Assad.
Na semana passada também, o Presidente norte-americano, no encontro que manteve com o homólogo chinês Xi Jinping, manifestou a preocupação com o avançar do programa nuclear norte-coreano.
No domingo, o conselheiro de Trump para a área da defesa, o general McMaster, disse que o envio dos navios de guerra para as águas da Península do Coreia foi um passo “cauteloso”.
“A Coreia do Norte tem tomado posições provocadoras nos últimos tempos”, disse McMaster à Fox News.
“Este é um regime perigoso que agora tem poder nuclear. O presidente pediu-nos para estarmos preparados de modo a dar-lhe todas as opções para terminar com a ameaça para o povo norte-americano e para todos os nossos aliados”, acrescentou a mesma fonte.
Os militares e os oficiais dos serviços de inteligência dizem que este passo dado pela marinha norte-americana tem como objectivo prevenir um novo teste balístico que poderá ocorrer nos próximos dias, durante o aniversário evocativo de Kim il-sung, fundador do regime e avô do actual presidente.
No passado a Coreia do Norte fez testes nucleares com mísseis nestas datas festivas.