O músico Jorge Constante Pereira morreu esta terça-feira, em Matosinhos, aos 81 anos. Além de compositor, foi dramaturgo e também pioneiro da terapia da psicomotricidade em Portugal.
O funeral está marcado para as 16h30 de terça-feira, no tanatório de Matosinhos. O velório decorre a partir das 13h00.
Portuense, amigo dos também portuenses José Mário Branco e de Sérgio Godinho, Constante Pereira promoveu o encontro entre ambos, "quando os apresentou, em Paris, onde estavam exilados", indica uma nota emitida pela família.
"Um dos seus primeiros trabalhos como compositor musical foi o disco de 1975 'Cantigas de Ida e Volta', onde musicou os poemas de Sidónio Muralha, Matilde Rosa Araújo e Maria Alberta Menéres, tendo sido acompanhado pelos cantores Fausto, Vitorino e Sérgio Godinho que nele participam como interpretes", lê-se ainda no comunicado.
A atenção ao universo das crianças foi assumindo a forma de diversos projetos para teatro, como o "Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles", de Sérgio Godinho, na qual participou e escreveu por exemplo a "Canção dos Abraços" - canção que faz parte do imaginário de tantos e tantas - e para televisão, como "A Árvore dos Patafúrdios" ou "Os Amigos do Gaspar" para os quais compôs dezenas de canções.
Terapeuta da Psicomotricidade, formado pelo Instituto das Ciências
da Educação da Universidade de Genebra, orientou as cadeiras de Psicologia da
Educação e do Desenvolvimento na Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique,
onde dirigiu o Centro de Estudos de Comunicação do Instituto de Investigação
Científica.
O funeral está marcado para as 16h30 de terça-feira, no tanatório de Matosinhos. O velório decorre a partir das 13h00.