O Conselho Superior de Defesa Nacional ratificou esta terça-feira "os ajustamentos à proposta de Forças Nacionais Destacadas para 2022", que incluem o envio de militares para operações NATO na frente Leste da Europa.
“O Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu hoje, 22 de março de 2022, por videoconferência, em sessão ordinária, sob a presidência de Sua Excelência o Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, para ratificar os ajustamentos à proposta de Forças Nacionais Destacadas para 2022, aprovada em 26 de novembro de 2021 e objeto de aditamento em 24 de fevereiro de 2022", refere um comunicado da Presidência da República.
O Conselho Superior de Defesa Nacional deu luz verde à antecipação do segundo para o primeiro semestre, do envio de militares para a Roménia.
A nota de Belém não avança mais detalhes sobre a reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional.
O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira que o contingente militar que Portugal vai enviar para a Roménia, em abril, vai ser reforçado.
António Costa falava durante uma visita ao Campo Militar de Santa Margarida e a Renascença obteve confirmação de fonte do Ministério da Defesa.
O chefe do Governo não precisou, contudo, o número de elementos que se irá juntar ao contingente inicialmente projetado de 174 militares.
As forças portuguesas, integradas na NATO, não atuarão em território ucraniano. A missão prevista é de dissuasão para defender eventuais ataques contra os países da Aliança Atlântica.
Portugal vai enviar em abril para o Leste da Europa um Companhia de Atiradores “reforçada”, com a “missão de dissuasão contra qualquer risco de ataque a qualquer país da NATO, neste caso a Roménia”, disse o primeiro-ministro.