Três operacionais sofreram ferimentos ligeiros no combate ao incêndio que lavra desde sábado em Odemira e outros seis foram assistidos no local, anunciaram as autoridades, dando conta de que cerca de 60 pessoas dormiram num centro de acolhimento.
Num "briefing" aos jornalistas, no posto de comando montado em São Teotónio, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Ribeiro, referiu que as situações de assistência médica aos elementos das forças de socorro “não inspiram cuidados”.
O fogo tem neste final de manhã três frentes ativas, depois do registo de vários “reacendimentos violentos” e com o vento forte a dificultar os trabalhos.
“É provável que, com estas frentes, esta extensão, esta violência, haja habitações que possam estar em risco”, admitiu, sublinhando que a Proteção Civil está a avaliar com a GNR a necessidade de mais evacuações.
O incêndio neste concelho do distrito de Beja já obrigou no domingo a evacuar quatro locais - Vale dos Alhos, Vale de Água, Choça dos Vales e Relva Grande - e uma unidade de turismo rural, num total de mais de 100 pessoas retiradas, por prevenção.
Hoje, o número de pessoas retiradas mantém-se nessa ordem.
Também presente na conferência de imprensa, o presidente do município, Hélder Guerreiro, especificou que cerca de seis dezenas de pessoas, provenientes sobretudo do turismo rural, foram acolhidas na noite passada no centro criado para o efeito
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na internet, pelas 12:30 estavam mobilizados 633 operacionais, com 206 viaturas e 10 meios áreos.