Três pessoas, incluindo uma criança, morreram no bombardeamento russo que atingiu um hospital pediátrico em Mariupol, no leste da Ucrânia, anunciaram as autoridades daquela cidade portuária.
"Três pessoas morreram, incluindo uma menina", disse o município numa informação divulgada no Telegram.
O relatório publicado no dia anterior pelas autoridades dava conta de 17 pessoas feridas.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou o bombardeamento a um hospital em Mariupol desta quarta-feira, onde estão localizadas maternidades e alas pediátricas, considerando-o "horrível", e voltou a pedir o fim da "violência sem sentido".
“Bombardear um hospital é inaceitável. Não há razões, não há motivações, para fazer isto”, declarou o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal D. Pietro Parolin, à margem de uma conferência em Roma.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje o ataque aéreo russo contra um hospital pediátrico e maternidade em Mariupol e apelou novamente ao encerramento do espaço aéreo ucraniano.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.