Israel ataca cidade portuária no Iémen
20-07-2024 - 17:44
 • Renascença

As forças armadas israelitas informaram que "caças das IDF atingiram alvos militares do regime terrorista houthi na zona do porto de Hodeidah, no Iémen".

A cidade de Hodeidah, no oeste do Iémen e que é controlada por rebeldes houthis, foi atingida este sábado por ataques aéreos, por parte das forças armadas israelitas (IDF), causando fortes explosões. Israel confirma a autoria do ataque.

De acordo com os meios de comunicação locais, os ataques atingiram "instalações de armazenamento de combustível" no porto da cidade, o que terá provocado um incêndio de grandes proporções.

Segundo o NYT, este ataque foi uma retaliação a um ataque de drones lançado do Iémen, que escapou às defesas de Israel e atingiu um edifício em Telavive, matando uma pessoa.

As forças armadas israelitas (IDF) informaram através do Telegram que "caças das IDF atingiram alvos militares do regime terrorista houthi na zona do porto de Hodeidah, no Iémen, em resposta às centenas de ataques perpetrados contra o Estado de Israel nos últimos meses".

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, já tinha prometido responder "de forma decisiva" ao ataque reivindicado pelos rebeldes houthis.

"Tal como demonstrámos até agora, também desta vez o sistema de defesa e segurança [israelita] fará com que qualquer pessoa que tente prejudicar Israel ou enviar terroristas contra o país pague de forma decisiva e de surpresa", afirmou Gallant, numa mensagem na rede social X.

"Temos de estar preparados para todos os cenários em todas as frentes. Temos de estar preparados com ações defensivas e ofensivas", indicou Gallant, citado pela agência noticiosa EFE.

O ministro recordou que Israel já está em guerra há mais de nove meses nas "suas fronteiras norte e sul", referindo-se ao conflito na Faixa de Gaza, que começou a 07 de outubro, e à intensa troca de tiros com o grupo xiita libanês Hezbollah, que teve início no dia seguinte.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, mostrou esta tarde estar preocupado com a escalada da violência naquela região, afirmando que os parceiros europeus estão a seguir com atenção os desenvolvimentos das tensões no Médio Oriente.