O Presidente da República defendeu este sábado a importância da assinatura do acordo de rendimentos, ainda que tenha sido "parcial" por terem ficado de fora uma confederação sindical e uma patronal, o que "não foi propriamente surpreendente".
Durante uma conferência de imprensa conjunta no âmbito da visita de Estado a Portugal do Presidente da Roménia, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), referindo apenas que este vai ser agora formalmente apresentado no parlamento e que tenciona "ouvir os partidos políticos dentro de alguns dias, como é habitual, acerca da proposta" do Governo.
Relativamente ao acordo de melhoria de rendimentos hoje assinado pelo Governo com os parceiros sociais, do qual ficaram de fora CGTP e CIP, o Presidente da República considerou que "é importante que tenha havido um acordo", sublinhando ser um "defensor da Concertação Social".
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou, no entanto, que "foi um acordo parcial".
"Ficaram de fora - o que já aconteceu no passado, foi a situação normal no passado - uma confederação sindical e uma confederação patronal e ficou dentro uma confederação sindical e várias confederações patronais", disse.
Na análise de Marcelo Rebelo de Sousa, o que aconteceu este ano "no fundo foi a repetição do que se tinha vivido em 2022 e portanto não foi propriamente surpreendente".