A poucas horas de mais um fim de semana, é provável que esteja a fazer planos para passeios em família ou idas à praia com amigos. Se o tempo deixar, é claro. O mesmo é dizer, se estiver sol.
Só que aquilo que vai ler de seguida vale para todos os dias soalheiros, principalmente quando o calor convidar a roupas mais frescas que descobrem mais o corpo.
A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) prevê que ao longo de 2018 sejam diagnosticados mais de 12 mil novos casos. E desses, cerca de mil serão melanomas, o tipo mais agressivo de cancro de pele.
Todos os sintomas exigem a sua atenção: a começar pelos sinais. Se notar que crescem ou mudam de cor, se sentir dor, nem hesite. Consulte um dermatologista, porque quanto mais cedo for detetado um cancro de pele maiores são as hipóteses de cura.
Caso contrário, o risco aumenta. E com ele também o peso dos tratamentos hospitalares.
Entre 2011 e 2015, o custo dos cancros de pele para os hospitais públicos em Portugal Continental atingiu um total próximo dos 140 milhões de euros.
Acredite, o caso é mesmo sério.
Numa declaração recente ao portal Observador, o presidente da associação portuguesa de cancro cutâneo confirma que num só dia de rastreio em 2017, foram detetados 101 casos de cancro de pele, 19 dos quais melanomas.
E desde 2010, assiste-se a um aumento preocupante do número de casos.
Em 1.500 pessoas rastreadas há um ano, 60% foram mulheres com idade média de 52 anos.
Duas em cada cinco apresentavam lesões resultantes de queimadura solar. E são precisamente essas que apresentam maior risco.
Por isso, todo o cuidado é pouco. O sol aquece-nos os dias, torna-os mais alegres.
Por isso não deixe que essa alegria dê lugar a um problema grave.
E siga este conselho, para si e para os seus. Principalmente se tiver crianças pequenas: evitar a exposição solar as 12h00 e as 16h00.
E não esquecer o protetor solar.
Não é que não o saiba. Mas nunca é demais recordar.