O recente ataque terrorista em Londres, no qual um homem esfaqueou várias pessoas antes de ser morto a tiro, foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico.
Numa nota publicada pela agência Amaq, que pertence ao grupo terrorista, mas sem fornecer quaisquer provas, o Estado Islâmico diz ter sido responsável por promover o atentado.
“O autor do ataque em Streatham, no Sul de Londres, ontem, é um combatente do Estado Islâmico e levou a cabo o ataque em resposta a um chamamento para atacar os cidadãos dos países da coligação”, diz a nota.
O autor do ataque feriu três pessoas, mas nenhuma delas com gravidade, antes de ser morto a tiro pelas autoridades. Sudesh Amman, de 20 anos, já tinha cumprido metade de uma pena por terrorismo e estaria sob vigilância policial.
Era conhecido por ser um admirador do Estado Islâmico e já tinha partilhado material do grupo online, para além de ter encorajado a sua namorada a decapitar os pais, adianta a Reuters.
O Estado Islâmico, que chegou a ser uma importante potência no Médio Oriente, ocupando território extensivo no Iraque e na Síria e tendo núcleos em vários outros países, viu-se derrotado territorialmente em 2019. Atualmente os seus membros levam a cabo atentados, mas o grupo tem o hábito de reivindicar atentados em países ocidentais sem que existam provas de real envolvimento.